Contra indigestões

Oswald de Andrade retorna à antropofagia em “A crise da Filosofia Messiânica” (1945), depois de tê-la considerado doença infantil, um “sarampão” (ironicamente para nossos dias), assumindo uma militância política mais formal. A retomada antropófaga se dá ao romper com o ideal de Estado enquanto organizador social. Contra dogmatismos, Oswald resgata a célebre frase do Manifesto Antropófago (1928): transformar o tabu em totem, que significa converter em valor favorável o que se apresenta como valor oposto.

de minha autoria com Míriam Cris Carlos, em Contra indigestões, uma política antropofágica (Jornal Cruzeiro do Sul, 2020).


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