Produção do comum

Acreditamos que a produção do comum estaria mais próxima da experiência estética, onde as trocas não se restringem aos códigos linguísticos ou informacionais, mas configuram-se em um âmbito abstrato, anterior ao código (SODRÉ, 2015). Na produção do comum, por vezes, a linguagem corporal, presencial, ou poética privilegia a imanência da emoção e não a intencionalidade da mensagem, quer dizer, a estrutura do texto poético ultrapassa a finalidade da mensagem (p. 166).

- Raquel Paiva e Marcello Gabbay, em Sobre a Comunidade do Afeto (Revista Parágrafo, 2017).


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